NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL – NIPSAM (BELÉM-PARÁ)
- Coordenação: Nazaré Mangabeira
- Coordenadora adjunta – Laura Amaral
- Consultor da EBP Luiz Felipe Monteiro
- Colaboradores: Danny Balieiro, Elson Sarraf, Susete Matos, Valéria Soares,
- Periodicidade e horário: quinzenal / quintas-feiras / 19:30 h às 21:hs)
Atividade presencial e on-line para os que moram fora de Belém
A definição freudiana do sintoma como “formação de compromisso” entre forças antagônicas ou mesmo como “satisfação substitutiva” constituiu uma clínica na qual o sintoma comporta uma verdade e um “ganho secundário” que escapariam à consciência daquele que o sofre. Trata-se também de uma clínica na qual o sintoma é associado a um conflito e, mesmo que Freud nos oriente a não tomar o sintoma como o principal inimigo a ser combatido, sua clínica é norteada pelo tratamento do conflito: no final do tratamento, o paciente deixaria se ser “escravo” para se tornar” senhor” do sintoma. Por sua vez, Lacan, pautado por uma clínica que vai responder aos impasses freudianos do final de análise e orientado pelo tratamento que, mesmo fora da experiência analítica, , acabará por propor o sintoma como uma solução, uma espécie de arranjo, de “amarração” na qual cada um tenta cingir o que lhe afeta o corpo.
Em 2025 propomos tematizar de modo mais sistemático os escritos técnicos de Freud, objetivando pensar o norteamento da invenção que permeia a nossa prática e o os impasses que ela é convocada a enfrentar nas instituições de saúde mental.