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A escrita, o que em cada um faz elo, entre Escola e Instituto

Graziela Pires – Associada ao IPB

No mergulho profundo do discurso analítico, Bernardino Horne, figura destacada do Instituto de Psicanálise da Bahia e criador da revista Lapsus, revela uma perspicácia ímpar. A Lapsus, surgida como resposta à carência de uma plataforma que impulsionasse os associados a transpor a barreira da escrita, desvela-se como um caldeirão onde a reflexão e o debate encontram solo fértil. Varon evidencia que a escrita transcende o mero ato de comunicar; ela é a pedra angular da formação do analista, um instrumento para ter acesso à gramática do inconsciente e a possibilidade de transmissão. O Instituto de Psicanálise da Bahia, entrelaçado com a Escola Brasileira de Psicanálise, configura-se como um ambiente propício ao cultivo do saber, onde o objeto agalma, tal qual a joia venerada por Sócrates, desperta o desejo do saber. Nessas palavras, Bernardino nos conduz ao cerne da transferência como motor.

 

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